quinta-feira, 11 de junho de 2009

CONCLUSÃO

Muitas crianças tem se beneficiado, se não no desenvolvimento da aprendizagem, na socialização e convívio com seus pares possibilitando sua integração e participação nas atividades desenvolvidas na escola e fora dela.
Há, porém muito que fazer a começar pelo maior suporte aos professores que atuam com esses alunos, com suas diferentes necessidades, que exigem também atendimento para construírem seu processo de aprendizagem.
Podemos perceber que todos os gestores consideram sua escola inclusiva, mesmo com o desenvolvimento fragmentado das ações políticas, pedagógicas e administrativas que necessitam serem trabalhadas em conjunto para que realmente possa se viabilizar e efetivar a escola inclusiva, porém, consideram necessária a ampliação de mais ações destas dimensões. Além disso, em relação às implicações para ser possível efetivar a inclusão, foram levantadas e discutidas as dificuldades vivenciadas pelos gestores, tais como: a aceitação de alunos com necessidade especiais com alunos normais; a resistência de professores em lecionar para alunos com necessidades por insegurança, por não serem especializados na área, entre outros. Comparando ambas as escolas, percebemos que grande parte das dificuldades são similares, mas que existe muito a ser realizado pelas escolas para realmente se efetivar a inclusão escolar, contudo, é preciso que estas ações sejam realizadas por todos que participam da comunidade escolar, que assumam seu compromisso em busca de uma escola inclusiva. Considera-se, portanto, sobretudo, que esta pesquisa colabore para a evolução de trabalhos de inclusão nas dimensões teóricas e práticas em ambas as escolas, a fim de que aprimorem seu papel educacional, centrado no ser humano, visando construir uma escola de todos para todos, em busca de uma sociedade mais justa e consciente de seu papel social.

SINTOMAS

Uma pessoa pode apresentar o transtorno de hiperatividade quando a maioria dos seguintes sintomas torna-se uma ocorrência constante em sua vida:
freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira.
com freqüência abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado em adolescentes e adultos, isso pode não ocorrer, mas a pessoa deixa nos outros uma sensação de constante inquietação.
com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor".
freqüentemente fala em demasia.
Além dos sintomas anteriores referentes ao excesso de atividade em pessoas com hiperatividade, podem ocorrer outros sintomas relacionados ao que se chama impulsividade, a qual estaria relacionada aos seguintes aspectos:
freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas;
com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez;
freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por exemplo, intrometendo-se em conversas ou brincadeiras de colegas).

METOS DE ENSINO

  • É de suma importância que a criança com tdah no contexto escolar tenha uma educação democrática, de qualidade, realizada por profissionais que cooperem entre si, com objetivos em comum, que respeitem a diversidade e valorizem as peculiaridades da criança em si.
  • Constata-se que falta para os mesmos o compromisso com o real envolvimento e também a busca por mudanças nas propostas educacionais escolares e nas organizações curriculares. Verificamos que o mais importante é a prática cotidiana, na qual o educador estará constantemente interagindo com a criança e mostrando com suas atitudes novos valores que venham a propiciar o crescimento e o desenvolvimento integral da mesma.
  • O professor deve manter a rotina constante e previsível: uma criança com tdah necessita de um meio estruturado que tenha normas e regram claramente estabelecidas e que estabeleça limites ao seu comportamento, pois ela tem dificuldades de gerar sozinha essa estruturação e esse controle.
  • Criança com tdah necessita de um nível mais alto de estimulação para produzir melhor, mas se o estímulo for exagerado, ela irá tornar-se super estimulada, o que é ruim. Assim, embora as rotinas sejam necessárias, é interessante eventualmente introduzir novidades, desde que isso seja feito com preparo prévio evite improvisações.
  • O professor deve fazer uma sondagem com observações minuciosas para descobrir a melhor forma de utilização do material ou a melhor adaptação do conteúdo para o aluno com tdah e fazê-la de forma bastante flexível. Em algumas circunstancias, por exemplo, quando a criança está muito entediada e irritada, o professor deve saber rever sua posição, mas de forma calma e positiva. Embora o objetivo seja permanecer sentado a maior parte do tempo, o professor pode eventualmente ignorar algumas vezes em que se levanta inadequadamente ou até mesmo permitir um passeio fora da sala de aula em um dia particularmente difícil para o aluno.
  • Professor, em alguns casos pode ser necessário olhar todos os dias a mochila da criança, verificando se os deveres de casa foram trazidos e realizados, se a criança organizou a agenda de forma adequada e ou fizer anotações para os pais, já que sabemos da importância de se manter uma estreita comunicação de professores com os pais para o bom desenvolvimento da criança com tdah. Embora o estudante deva ter total responsabilidade por sua organização pessoal, o professor ideal sabe que há algumas limitações inerentes às crianças com tdah, que necessitam de freqüentes compensações, pois o que pode ser fácil para um aluno comum pode ser extremamente difícil para o aluno com tdah.

O QUE SE OBSERVA NA CRIANÇA HIPERATIVA

Quando falamos sobre crianças hiperativas estamos sim falando de uma criança iqual a outra.
Indiferente das crianças hiperativas terem suas limitações elas são tão capazes aunto as outras, as crianças com esse transtorno geralmete apresentam um comportamento agressivo e impulsivo; pois esta tem uma inibição do comportamento, quer dizer elas não consegur, controlar seus atos.
Esses comportamentos geralmete na educação infantil podem ser notados pela professora, mas estas deve tomar cuidado para não fazerem um diagnostico iquivocado a respeito do assunto, ou ate mesmo com a questão dos rotulos dentro da sala de aula.
Muitas vezes os rotulos se criam por as crianças terem caracteristicas de uma criança hiperativa como

  • agitadas
  • impacientes
  • não obedecer regras
  • baixa auto estima
  • depresão

COMO É TRABALHADO A HIPERATIVIDADE NAS ESCOLAS

Durante muitos anos, o diagnóstico de tdah era feito apenas por médicos, neurologistas ou psiquiatras. No percurso de busca de ajuda, os pais chegavam primeiramente nos médicos. A hiperatividade, por muito tempo, foi tratada, apenas do ponto de vista físico e no âmbito médico, a intervenção era apenas medicamentosa.
Sabemos que o tdah esbarra em várias interfaces da ciência médica, psicológica, fonoaudiológica, psicopedagógica, pedagógica e social, portanto, há atualmente, um reconhecimento das conseqüências emocionais, escolares e sociais que o tdah provoca. E, muitos encaminhamentos têm sido feitos ao psicólogo, psicopedagogo, ou ainda, para o fonoaudiólogo, antes de chegarem ao médico.
Outro cuidado a ser tomado pelo profissional, o profissional é reconhecer outros problemas que podem ocorrer com o tdah e que não fazem parte do tdah. Por ex. podem ocorrer sintomas de ansiedade, depressão, dificuldades de aprendizagem + tdah, e também deve reconhecer o tipo de tdah, que pode ser do tipo: Predominantemente Hiperativo-Impulsivo, Predominantemente Desatento, Combinado, Não-Especificado. Além do diagnóstico diferencial, fazer o reconhecimento do tipo de tdah se torna fundamental já que o profissional poderá conduzir o caso, propondo estratégias e trabalhando de acordo com as necessidades da criança/adolescente, sejam estas, escolares, emocionais e/ou sociais e também fazer os encaminhamentos necessários.
Como orientar um professor a reconhecer uma criança ou adolescente com transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade. Um dos pontos mais marcantes que a criança com tdah apresenta em sala de aula é a falha no funcionamento produtivo das tarefas, ou seja, a criança quase nunca consegue terminar as tarefas escritas e isso não tem nada a ver com a inteligência da criança. O comentário mais freqüente dos professores é de que percebem que a criança é esperta e inteligente, mas ela não consegue render de acordo com a sua real capacidade.
Apresentando uma discrepância entre o seu potencial intelectual e a sua realização acadêmica. A impressão que a professora também tem é de que a criança vive no mundo da lua, ou ainda, que não tem motivação para nada. Outras crianças com tdah, mostram-se impacientes, não podem ficar paradas e sentadas por muito tempo, os professores relatam que muitas vezes, perguntam se tem prego naquela cadeira, ou se a criança tem o bicho carpinteiro pelo corpo.
Há crianças que falam muito, não conseguem ter autocontrole, podem ser líderes, ou ainda, rejeitadas pelo grupo, em função de sua alta atividade e atuação. A criança com tdah, costuma não reagir às intervenções normais dos professores, ou seja, o que funciona para uma criança sem tdah, não funciona para a criança com tdah, esta exige sempre uma adaptação do professor em seu método e estilo de ensinar.
O tdah pode variar bastante na manifestação dos sintomas e também na sua intensidade. É importante saber que nem todos os sintomas comportamentais do TDAH se manifestam da mesma maneira em todas as crianças.

O QUE É HIPERATIVIDADE

O transtorno de deficit de atenção/hiperatividade tdah caracteriza-se como uma síndrome suas principais características é a desatenção, impulsividade e atividade motora por qual acabam levando também a ter dificuldade emocionais.
Tem-se dado crescente importância para o transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade por que ele se associa no modo das crianças controlarem seus impulsos, desatenção e agitação, com isso acarretam a capacidade de nibir o comportamento, muitas vezes elas sabem fazer as coisas com mais calma ter mais atenção mais simplesmente tem pouco interrese em executar.
O medico inglês George Still descreveu o tdah como a inibição do comportamento onde há problema na conduta moral das crianças e também na manifestação da desatenção, controle da impulsividade e atividade motora. Still notificou que esses comportamentos poderiam ser resultados de danos cerebrais.
Estima-se que cerca de 3 a 5% das crianças na idade escolar apresentem hiperatividade e/ou déficit de atenção. O diagnóstico antes dos quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o comportamento das crianças nessa idade é muito variável, e a atenção não é tão exigida quanto de crianças maiores. Mesmo assim, algumas crianças desenvolvem o transtorno numa idade bem precoce diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde capacitado, geralmente neurologista, pediatra ou psiquiatra.
O diagnóstico pode ser auxiliado por alguns testes psicológicos ou neuropsicológicos, principalmente em casos duvidosos, como em adultos, mas mesmo em crianças, para o acompanhamento adequado do tratamento diagnóstico de tdah é fundamentalmente clínico, realizado por profissional que conheça profundamente o assunto, que necessariamente deve descartar outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor tratamento.
No contento familiar não como definir como essa criança vai agir no processo de evolução e resultado do meio. As crianças com tdah interagem melhor com as mães do que os pais por que as mães acabam fazendo tudo que eles querem e se tornam submissas a eles enquanto os pais são mais rígidos com eles e impõem a eles regras e limites.

INCLUSÃO E AVALIAÇÃO NA ESCOLA: AFINAL DO QUE ESTAMOS FALANDO?

Quando falamos de inclusão escolar, não estamos falando apenas da inclusão dentro da sala de aula, estamos pensando em uma inclusão ampla, que consiga atingir toda a escola e seu corpo docente.
Este texto nos traz um relato de escolas regulares que se dizem ser inclusivas mas que na verdade acabam sendo somente no papel.
Para escolas com propostas inclusiva consigam cumprir com estas responsabilidades elas devem ser inclusiva no seu planejamento, na sua filosofia, na sua história, no seu curriculo e principalmente na sua prática.
Entretanto na questão da aprendizagem e da avaliação das crianças portadoras de necessidade especiais podemos dizer que, o grupo entendeu o assunto fazendo uma associação com esse texto e os anteriores, que a aprendizagem destas crianças é um processo continuo, como o de todas as outras , claro que em ritmos mais demorados ou em ritmos mais avançados.
Todas as crianças são capazes de aprender, e todos temos limitações independente de alguma deficiência ou não. O texto nos traz a ideia da pedagogia diferenciada que é uma questão bastante utilizada para a aprendizagen, esta pedagpgia diferenciada acredita que cada aluno aprendede um jeito, e que há varias formas de ensinar, basta o professor estar atento aos educandos, para assim ir buscando a melhor maneira de ensinar.
Ja na avaliação deve-se levar alguns pontos em conta como por exemplo:

  • qual é a sindrome ;
  • qual o comportamento apresentado;
  • qual as limitações;
  • e outras série de coisas;

Deve-se sim cobrar do nosso aluno e exigir, mas sempre lembrando que o seu desenvolvimento não vai ser no seu padrão normal sim dentro das suas possibilidades.

Para finalizarmos a nossa analise reflexiva sobre este texto fica uma critica a respeito. Sabemos que a inclusão tem avançada cada vez mais , e que grande parte dos educadores não sabem como lidar com este assunto; e para piorar não tem um suporte pedagogico da escola.

Para que isto não seja um fator surpresa precisamos nos qualificar e fazer uma formação continuada , e exigir os nossos direitos e dos educandos perante a instituição